terça-feira, 17 de maio de 2011

"Color my life with the chaos of trouble"




Sou um velho, sou o arquétipo de um cidadão típico e não me orgulho nada disso, talvez a não aceitação do que aos poucos estou me tornando é que esteja me transformando nesse grande ranzinza, prefiro me ver como um bloco de pedra, só quero ficar parado sem ser incomodado. No trabalho, as mesmas pessoas com os mesmos pensamentos e micro problemas as mesmas tarefas, procedimento padrão, chego na faculdade a mesma ladainha que não é nada diferente das escolas decadentes pois ambos possuem um conhecimento não digerido e não incentivam a real absorção/formação de idéias, vou para os lugares e é tudo sempre tão igual, faço parte parte disso, não queria mas faço, me torno uma versão torta de mim mesmo, levando os dias um após o outro num ritmo estranho e vendo o tempo passar como se estivesse tudo separado em blocos que se juntam pelo acaso. As pequenas coisas, os detalhes, as distrações, isso sim importa.


Ouvindo: Joy Division - Exercise One

3 comentários:

  1. Vc ta com quantos anos mesmo??? 61?????? e depois eh sou o tiozao!!! kkkkkkk

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  2. Eae Limão! Cara, gostei dos textos no blog e do desenho da tatto. Um dia, ouvi falar que "textos são os novos elementos pra se compor uma inspiração". Achei foda demais o post sobre a oficina de fotografia para a comunidade ribeirinha, e muitas outras coisas daqui. :]
    Nem sabia que o doido do Matchola te conhecia haha.
    Abraço ae rapaz :]

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  3. É meu caro. a vida segue seu fluxo sempre tão igual. Mas acredite: tudo pode parecer como ontem, mas o hoje é a sacralização de um novo jeito de viver. Velhos hábitos? Antigas companhias, afazeres... Esses serão os nossos mais tortuosos caminhos até que tudo um dia termine, mas podemos fazer com que a coisa se torne menos enfadonha: viver cada instante de uma vez... O problema está em querermos correr com a vida, aí no final de contas, vamos perceber que não nos sobraram mais opções... Gosto da frase de que "o que eu vou querer depois?".

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